segunda-feira, junho 06, 2022

Estado das Coisas



Finalmente arranjei um bocadinho de tempo para atualizar este blogue, que parece mais abandonado que o Hi5. Ou o mIRC. Ou a moda dos crocks. Ou ainda, as minhas criptomoedas que desvalorizaram "comó'caraças"! Tenho mesmo que trabalhar, está visto e assumido.   

Desde 18 de abril de 2022 (que corresponde à data da última publicação que fiz por aqui), não se passou nada de extraordinário na minha vida. Portanto, não tenho assim grandes novidades para contar, muito menos bombásticas. Estou oficialmente rotineiro. Acordar cedinho para ir ao ginásio (a barriga teima em não desaparecer), ir trabalhar um pouco (a minha vida é triste, mas não é aquilo) e ir para casa para a formação (entretanto suspensa). Sobre esta última questão estou um bocadinho (grande) fodido, porque faltavam-me apenas duas semanas para terminar o curso (estou nisto desde fevereiro) e agora acontece isto. Já não vou ter viagem de finalistas, nem apanhar bebedeiras na festa do "canudo", nem beijar desconhecidos na rua. Lá está, a vida é madrasta para mim. A vida não me ama. 

Nestes "entretantos" (um mês e tal, vá - não me critiquem), aconteceu a Eurovisão (as minhas canções favoritas eram a do Reino Unido e da Arménia), fui ao Bairro (onde fui enganado na "Maltide", porque paguei 8€ por uma caipirinha que era sumo de limão) e coloquei ar nos pneus do carro. Uau, pensam vocês. Super emocionante, diria eu. Sobre a ida ao Bairro, num sábado quente, apenas posso referir que andei pelo Maria Caxuxa, e que não reconheci ninguém (com quem falasse no passado) - o que quer dizer que sou oficialmente idoso. Vi alguns putos (bem) giros - uma pessoa lava sempre as vistas - mas parecia que a atmosfera era outra. Não sei. Estava um clima estranho. Diferente talvez. Ou então, sou eu que estou mudado. O que também me parece ser legitimo constatar. Daqui a uns dias serão quarenta e duas primaveras nestes ossos. Ai God, agora sim, pareço uma carcaça antiga.   

Bem, e agora como tenho uma reunião online daqui a 20 minutos, não posso continuar a relatar aqui a minha vida cheia de aventuras e cenas perigosas, como se vivesse um filme da Velocidade Furiosa. Cada um nasce para o que nasce, e eu nasci para sofrer. E se eu vos disser, que o pico da adrenalina de hoje, foi ter visto o João Moleira no Centro Comercial, acho que dá para perceber o Estado das Coisas. Sim, ainda lhe dava uma volta, mas já não mexe comigo, como mexia. João, tens de lidar com isso. Estás a perder o meu interesse e não te vejo a fazer nada para o mitigar. #ficaadica 

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