Foi com alguma surpresa (e perplexidade), que vi em inúmeras caixas de comentários, de algumas páginas LGBTI+ que sigo, considerações feitas por LGBTI+, a criticar a bissexualidade da Liliana Almeida (ex cantora das Nonstop e concorrente ao Big Brother Famosos - Portugal).
Bom, cada um é livre de ter as suas crenças pessoais sobre a bissexualidade (eu tenho as minhas, e confesso que estou a desconstruir o que sempre pensei a respeito, porque há mais vida além dos meus pré-conceitos), mas ninguém tem o direito de afirmar que a miúda "precisa de terapia", "que anda enganada" e "que sempre andou com mulheres e só agora é que se lembrou dos homens". Tipo, menos. Muito menos. Sosseguem os vossos pipis e pilinhas, porque cada um sabe de si, e saberá aquilo que sente - sexualmente falando. Da mesma forma, que qualquer pessoa, amará quem quiser amar - e a vossa opinião, é isso mesmo, "vossa". E não, não estou a referir-me a relacionamentos abusivos neste texto. Escrevo sim, sobre uma coisa muito concreta: bissexualidade. Ela existe. Ela é real. E portanto, é lidar com isso. Mesmo dentro da comunidade LGBTI+, onde o preconceito por vezes surge onde menos se espera. Até porque ninguém tem de compreender, apenas tem de aceitar.
Conheci há uns anos atrás, um rapaz em Espanha que encontrou a felicidade no Poliamor. Se para mim fazia sentido na altura? Não. Mas quem sou eu para dizer que A ou B estão errados? Desde que todos os envolvidos aceitem as "regras", e sejam adultos e responsáveis, ninguém é ninguém para criticar. Do mesmo modo, que tenho alguma dificuldade em perceber relacionamentos a três (denominados "trisal"), simplesmente porque é algo que acho que não funcionaria comigo. Mas não é por eu pensar desta forma, que tenho o direito de julgar. Há tanta diferença neste mundo (e ainda bem), que por vezes os LGBTI+ parecem que fazem aquilo que tanto apontam nos outros. Catalogar. Discriminar. Rebaixar. Diminuir.
Precisamos de mais empatia pelo próximo. E respeito.
Como diz um amigo meu o B em LGBT é o quê? Bife?
ResponderEliminarIsso soou-me tão discriminatório...
EliminarDe todo... tem precisamente a ver com a questão que levantas. A descriminação do B, pelo L e o G.
EliminarAh, entendi. Estou a dever umas horas ao sono LOL :P
EliminarOs gays são do piorio, juntam o pior das gajas e dos gajos lolololololol Fufedo?! Pior ainda. Sou do tempo do grupo das 33 que parava no "La Calle" ali para os lados de Alcântara. Verdade!! Tu ainda és novo :) és do tempo das "Novas Bichas" que nem sabem se são homens ou mulheres, adoram rímel e acham que tem só Direitos :)
ResponderEliminarPor isso é que o meu canto é adorado e odiado ao mesmo tempo, porque será?!
Acho que estás a ser injusto (e preconceituoso) com esse comentário. As pessoas são pessoas. Há pessoas boas e outras menos boas, como tudo na vida.
EliminarEu novo? Não. Estou velho e acabado. Isso sim