Sobre o tema do momento nas redes sociais em Portugal, as "Manas do Cláudio Ramos e do Manuel Luís Goucha", tenho a dizer que acho que há ruído a mais, tendo em conta os envolvidos. Se num dos lados da discussão, temos os apresentadores do programa (sim, escrevo sobre o Big Brother Portugal), no noutro, estão dois concorrentes LGBTI+, que se autointitularam "manas finalistas".
Sinceramente, sobre o reparo feito pelo Cláudio Ramos, que os concorrentes não se deviam colocar em ghettos, e "que os finalistas eram acima de tudo, duas pessoas", rematado com a frase "não deixamos de ser homens" do Manuel Luís Goucha, julgo que não houve propriamente nenhuma novidade. E quando escrevo isto, apenas saliento a postura diária das pessoas em causa. Ou seja, o Cláudio é, e sempre foi, incoerente sobre os temas LGBTI+, e o Goucha, embora até simpatize com o senhor nalgumas questões, todos sabemos que ele vive iludido na sua homossexualidade homofóbica e na sua conceção ligeiro-fascista da sociedade.
Se podiam ter sido evitados estes comentários? Podiam. Deviam. Da mesma forma, que o concorrente António, também podia ter ficado calado quando gozou com a heterossexualidade, por estarem já na fase final do programa em causa, dois concorrentes LGBTI+, ou até mesmo, quando humilha outra concorrente "só porque sim". Ou quando o Bruno, outro dos participantes, consegue ter ZERO empatia com outras pessoas, mas exige que tenham essa condição consigo. E vamos lá ver, não quero estar aqui a legitimar comportamentos com outros comportamentos. Apenas pretendo sublinhar, que todos temos telhados de vidro, e que por vezes, apontamos o dedo com veemência apenas quando nos convém. É uma chatice ter coerência - e sim, contra mim falo.
O bichedo é tramado e a bloguesfera gay é a prova disso mesmo lolololol
ResponderEliminarSe alguém ler este comentário, ainda faz uma manifestação contra ti :P AHAHAHAH
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