sexta-feira, junho 19, 2020

Esclarecimentos



Sobre a última publicação deste blogue, relativamente ao Pablo Alborán, apenas quero deixar claro que sou contra essa cena do “assumir”, como se isso fosse uma condição. Cada um de nós, é como é, e deve viver de acordo com aquilo que acredita. Se é importante a tomada de posição do cantor espanhol, considerando o facto de ser uma figura pública e ter uma exposição mediática enorme, claro que sim, mas ressalvo que continuo a considerar que ele não tinha essa obrigatoriedade perante o mundo. Vejo-o como um ato de amor ao próximo, de querer mostrar a outras gerações e culturas, que a felicidade é possível, independentemente da orientação sexual. 

Tudo isto me faz lembrar, há uns anos atrás, um conhecido meu que me enviou uma mensagem pelo Facebook. Ele exigia-me que assumisse que namorava com não-sei-quem, há não sei-quanto-tempo. Como não o fiz, porque acho que não o tinha que fazer, até porque ele não me era nada (muito menos meu amigo), deixou-me de falar. E eu fiquei muito chateado a chorar lágrimas de sangue (#NOT). 

Porque vamos lá ver, eu não tenho obrigação de dizer o que quer que seja, só porque alguém acha que sim. Sempre fui muito rebelde em relação a tudo. E nunca fui muito de mostrar o que sinto. E, pasme-se, sou completamente resolvido nesse ponto. Portanto, na mesma linha que não respondi à outra criatura, numa outra situação totalmente oposta, quando questionado por um colega de trabalho, se namorava com tal pessoa, e há quantos anos, eu respondi sem pudor. Porque eu gosto de fazer o que quero, e não aquilo que os outros acham que tenho de fazer. 

quinta-feira, junho 18, 2020

Notícias - Pablo Alborán



"Penso que em muitas situações esquecemos do amor que nos une, que nos torna mais fortes e melhores. E hoje, com este amor, quero contar algo muito pessoal. Sempre  lutei contra o racismo, xenofobia, machismo, transfobia, homofobia, qualquer tipo de ódio, e hoje quero que o meu grito seja um pouco mais alto [...] Estou aqui para dizer-vos que sou homossexual, e não há problema, a vida continua a mesma. Preciso ser um pouco mais feliz do que já era". 



Pablo Alborán - Cantor Espanhol 


Notícia aqui

quarta-feira, junho 17, 2020

Introducing: Mitch Van de Laar



Descobri este menino nestes últimos dias que andei "desaparecido em combate". Ele é ator, modelo, treinador pessoal e giro. Tem uma cara de miúdo fofinho, de quem precisa de carinho. Oh God, vou ser um quarentão super tarado*.  


Mas para "apreciarem" melhor, aconselho-vos a irem ao Instagram dele babarem-se analisar. Portanto, querem o perfil do menino, não é? Para seguirem, cenas e coiso? Bom, aqui está ele

Estou aqui para vos servir. Mas não abusem.


*Para já sou um quarentão cheio de dores no corpo.

terça-feira, junho 16, 2020

Opinião [muito própria] - Pipis e Pilinhas



Será um “pipi” inferior a uma “pilinha”? A importância de uma “pilinha” é superior ao de um “pipi”? Alguém sabe o valor de mercado de uma “pilinha” face a um “pipi”? Estará indexado ao “brent”? Bom, para um homem que gosta de homens, a resposta será óbvia, mas isso acaba por ser acessório quando se fala de produções televisivas, ou cinematográficas, do “mundo hétero”. A verdade, é que desde sempre, que o pudor do corpo masculino face ao feminino, é diametralmente diferente. Como se falássemos do sol e da lua, ficando assim, as mulheres em clara desvantagem e por conseguinte, desvalorizadas. 


Os produtores, realizadores, argumentistas, etc e tal, não têm problema nenhum em pedir a uma atriz para se despir, mostrando tudo e mais alguma coisa (inclusivamente o “pipi”), mas em relação aos atores, ai jesus!“pilinhas” não! Mas para calar algumas vozes do “contra”, vamos mostrar o rabo de A ou de B, só para dizer que há igualdade. Sim, vamos exibir o “rabiosque” de um ator famoso para ver se o pessoal se contenta e “deslarga” a crítica, mas mesmo assim não convém abusar, porque a sociedade gosta é de ver gajas nuas e não é “panilas”. Aliás, nunca o foi, que isso é coisa do demónio. Cruzes, canhoto.


Tirando algumas produções mais audazes (lembro-me, por exemplo, da série de “Spartacus”, que mostrava “pilinhas”), a generalidade é extremamente púdica, relevando o machismo da sociedade. Ou seja, “pipis” tudo bem, “pilinhas” não, que não somos “cá desses”. Mesmo que isso faça sentido na narração de uma história. Isto parece-me “só estúpido”. Ou é igual para todos ou não é para ninguém. Não faz sentido algum que, por exemplo, ao sair da cama numa cena intensa de sexo, a mulher saia nua, e o homem de roupa interior, não é? Ah já sei, o homem por natureza tem sempre frio no “pingarelho” e então mal acaba de dar uma valente trancada, vai logo vestir os boxers (ou os slips), e à mulher que é “caliente” por natureza, basta-lhe um “lençol’zinho” branco de hotel. Há estupidez maior que esta? É pah, isto para mim revela a síndrome de “macho man” da sociedade e a perpetuação da mulher enquanto objeto sexual. 


E sim, quero lá saber se mostram as “pilinhas” ou não (se quiser ver disso, há imensos sites “porno” ou Only Fans por aí), mas a “moralidade” tem de ser igual para todos. Se fizer sentido numa história mostrar a “pilinha” de alguém, acho que se deve mostrar. Se isso é válido para o corpo feminino, tem de ser válido para os restantes. Aliás, fará algum sentido numa cena de orgia, as mulheres estarem como vieram ao mundo, e os homens de “slips”? Ah já sei, os homens “pinam” vestidos. Está explicado.

quarta-feira, junho 10, 2020

Sentimentos para hoje: Ingratidão




Se há coisa pior do que não agradecer, é ser ingrato. É achar que temos a obrigação de ter um determinado comportamento ou ação, e que não fazemos mais do que é o esperado. Talvez eu, na minha superioridade moral, seja demasiado exigente com os outros, mas não sei gerir isto de outra forma. Quando me dou, dou, e atiro-me de cabeça sem pensar. E faço-o nos namoros, nas amizades e na família, porque na minha perspetiva pessoal, só assim faz sentido. Só assim é que acredito que os relacionamentos podem crescer e evoluir de forma saudável. 

É claro, que não espero nada em troca dos outros, nem faço as coisas só para me sentir bem ou para a fotografia, mas nunca irei estar preparado para aquela "coisinha" da indiferença, ou do "ok, obrigado" e virar a cara com ar de frete. Não. Isso mata-me por dentro. Isso faz-me crer um bocadinho menos nas pessoas, sendo que depois quem perde, são os outros. São aqueles que não têm nada com o assunto ou culpa no cartório. É triste revelarmos preocupação pelos outros, e depois nem uma resposta temos direito. Não quer isto dizer, que não o tenha feito no passado, até porque nem estamos bem, nem estamos disponíveis ou felizes para interagir, mas caramba, quando a coisa é feita de uma forma recorrente, isso magoa. Isso deixa marcas. 

Eu sei que não sou o melhor amigo do mundo, e prova disso mesmo, é o facto de um dos meus melhores amigos ter morrido no final do ano passado, e de eu ter adiado diversos encontros desde julho até dezembro, porque tinha sempre muito tempo para isso, e com isso, perdi a oportunidade de estar com ele. Mas bolas, não é por isso que me sinto melhor. Do estilo: é uma paga do universo, porque eu também falho. Porque eu também sou ingrato, por vezes. Não sei. Não sei se tudo isto é justificação suficiente para ser ferido pelas pessoas que mais próximas estão de mim, ou se isso é argumentário eficaz para diminuir o drama, que faço sobre as coisas. A única coisa que sei, é que cada vez mais, tenho menos vontade de fazer o que quer que seja.

sábado, junho 06, 2020

Conselhos: Polícias



Deverá respeitar-se sempre a Autoridade, até porque nunca se sabe o que pode acontecer. No limite, podem-nos algemar... ou dar-nos com o cassetete. 

quinta-feira, junho 04, 2020

Introducing: Steps of 2 Foreigners



Já seguia o Bernardo no Instagram faz algum tempo (e nham nham!), e depois comecei a seguir o namorado, o Adam. Se o primeiro é brasileiro, o segundo é norte-americano, e juntos são os "Steps of 2 Foreigners". E podemos encontrá-los no seu canal de YouTube e no Instagram por esse nome. E se forem preguiçosos como eu para ir à procura, deixo-vos as ligações na segunda parte da publicação. 

Portanto, já sabem. 

quarta-feira, junho 03, 2020

Palavra do Instagram aos Romanos



"Naquele tempo, ter muitos seguidores no Instagram, era o mesmo que ter muito dinheiro no monopólio." 

Parece mentira, mas é verdade. Há pessoas que levam muito a sério o Instagram e acham que são famosos se tiverem alguns seguidores. Mas trago aqui uma novidade: caríssimos...  isso não é assim tão linear. E não é por ter 1000 fãs, e um perfil a terminar com "oficial", que fará de qualquer um... uma celebridade. A vida não se esgota nas redes sociais, e prova disso mesmo, é a situação que actualmente vivemos devido ao COVID-19. Agora é tempo de percebermos onde está realmente a diferença e dar valor àquilo que importa. Àquilo que nos preenche e faz feliz. É claro, que muitos miúdos hoje em dia querem ser "influenciadores", e já deixaram de lado, faz algum tempo, a ideia do astronauta, do médico ou do polícia, mas isto só demonstra o quão errado isto é. O quão estranha a sociedade está a ficar. 

Também não vivo alheado do mundo. Sei que há pessoas que vivem exclusivamente do Instagram, do Facebook e Blogues, mas é uma escassa minoria, e fazem-no, porque se transformaram em "profissionais". Assumiram a produção de conteúdos como uma finalidade para um fim, e deixaram, de ter alguma verdade naquilo que partilham. Para mim, as redes sociais são um complemento. Um acessório para o essencial. Uma ferramenta para ser ouvido anonimamente e não um guião para viver o que quer que seja.  

segunda-feira, junho 01, 2020

Conselhos: The Boys



Nunca percam a vossa inocência de criança e continuem a assistir a séries de super-heróis.


Nota: Na imagem, Chace Crawford, que interpreta a personagem “The Deep” na série “The Boys” que se encontra disponível na Amazon Prime. Ahhhhh e fechem os olhos nas cenas de sexo e de nudez “sêfaxavô”.