Recomecei o ginásio em janeiro deste ano. Andava a portar-me tão bem, a fazer tudo (quase) direitinho, até que teve que chegar uma “bicha chinesa” para me dar cabo dos planos. Isto, quando andamos alinhadinhos e com o tino todo, há sempre alguma “bicha” que nos desencaminha e nos torna a vida num inferno. É o destino. É a vida. É a tentação. É o raio que parta os chineses por comerem tudo o que se mexe. Mais valia comerem-se uns aos outros. Eram muito mais felizes de certeza e não nos lixavam a vida. Mas parece que isto veio para ficar… portanto é aguentar senhores (e senhoras), é aguentar.
Ainda antes do fecho obrigatório dos ginásios (e academias), deixei de ir. Achei que não valia a pena o risco. E como há algum pessoal muito badalhoco nos balneários (pelo menos no sítio a que ia, havia), tive a certeza de que tomei a decisão certa. A verdade, é que já se passou um mês e meio e estou a ressacar por exercício físico. Também não estou a gostar muito de me ver ao espelho, e para quem tem quase quarenta, todos os cuidados são poucos. Portanto, agi. Peguei nos pesos de 10kg e 5kg que tenho, no TRX e lá me comecei a motivar para tentar minimizar os estragos. De segunda-feira da semana até hoje, fiz 4 treinos, incluindo duas corridas de 30 minutos na garagem (fiz 5 km em ambas).
O problema é que tenho pouco material em casa. Já tentei comprar mais coisas online, mas está tudo, pasmem-se, esgotado! Nomeadamente halteres… além de que aquilo que existe é demasiado caro (embora uma pessoa não vá regressar tão cedo a treinos indoor). Bom, pelos vistos anda tudo feliz (e contente) em casa a levantar pesos. Ao contrário dessas pessoas, “supê” motivadas, eu tento que me contentar com o que tenho. O que quer dizer que vou ter um corpo de verão para 2021. Com sorte, em 2022. E se não der cabo da porta do escritório por causa do TRX, já será uma sorte (ou dos joelhos, porque quando fui fazer aquele “exercício’zinho” de peito, tudo se soltou e bati com os ditos cujos no chão. Os joelhos, claro está).
E não me apontem o dedo, ok? Um senhor de meia-idade tem de se cuidar.
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